sexta-feira, 26 de junho de 2009

REBARBA

Cargas de emoção que invadem o espaço... Sol que aquece e lembra o sorriso e o calor da minha boca em sua pele. Essa é a rebarba de um caso que acabou ao acaso e desnudou a alma de vida enegrecida e sensação fria... 
 Mas, a vida atrevida e inexorável traz outra VIDA para emoldurar o dia... Traz um jeito sacana e meigo de quem promete delícias. Afinal, estou viva...
 E por mais que o coração resista, a procura por calor ganha espaço e retoma o ritmo como poeta com poesia ou amor correspondida. É só mais um dia... 
E a ele se seguirão novas emoções e promessas nesse espaço de pintura. A rebarba serve como aprendizado mas está ficando esquecida. Bem vinda NOVA MENINA LINDA!

quarta-feira, 10 de junho de 2009

RENDEU

Finalmente tive seu sorriso aqui do meu lado e os lábios tocando o meu rosto como sonhei... Ganhei! Rendeu a minha vida. 
Um doce de aprovação na história de nós duas. Que bom senti-la assim tão perto e presente como uma deusa da Rua. Rendeu minha paz e emoção de vida. 
Você é o amor que palpita cheia de alegria na minha preguiça do dia. Você é o gôzo maior que ganhei após a vinda. Pelo menos a promessa será cumprida ainda que, pela segunda via. 
 Rendeu o meu sopro de vida. Você é a minha menina. Que bom ter você aqui recostada e prometendo... Você será minha... Qualquer dia.

terça-feira, 9 de junho de 2009

BICHO D´AGUA

Nem parece gente! Vira, mexe ta na água furando espuma, boiando solta... Parece bicho d´agua! Está carnuda e faceira. Mergulha e levanta fazendo pose de sereia humana. 
Olha e reza, fixando ao longe. Cata espuma prá cabeça. Mas não! Parece bicho d´agua. Caminha altiva, vem pela praia. Faz pose no sol. 
Quer ficar morena, ignora o guarda sol. Tem chuveirinho... Como gosta d´agua!!! Essa loira é uma figura... Quer ficar morena ali no sol. Mas não demora volta ao mar furando espuma e boiando solta como bicho d´agua! Enquanto isso, a vida passa devagar. O som das ondas embalam o corpo. E a exibida continua lá jacarezando ao sol; doida para ficar morena. 
Às vezes, num lampejo, parece criança arteira pronta para desvendar algo mágico. Mas é só de repente... Lá vem outra vez o bicho d´agua molhar o corpo e divagar a mente. Afinal, esse é só um domingo diferente!

quarta-feira, 3 de junho de 2009

LAPSO!







LAPSO!

 

Lamento...

Um lamentável equívoco.

Um deslize da fala,

um lapso da escrita.

Será isso um erro de poeta

ou um chato rabiscando

os traços da pintura?

 

Há um lapso!

Mas, também há um Clínio,

que afasta a incerteza

e aviventa a força da poesia.

E é aí que o poeta vê guarida;

renasce da cinza e aplaca

a insegurança e a fúria.

 

O menosprezo assusta

e a atenção e desvelo afaga

dando “up” na inteligência que flutua.

O poeta? Ele só faz poesia...

e enxerga o mundo

com a palavra mágica da ternura.

Por isso ele avoa...

 

Não há mistério nem vida;

nem oxigênio nem seiva

que escapem ao olhar e falar poético.

Não exija dele ortografia.

Ele só faz poesia...

 

Há um lapso!

E nesse lapso... a vida continua,

a poesia continua íntegra.

Não há violência nem angústia.

O Clínio falou: isso é poesia.

Assim...

Continuo poeta da alma

e seguro a pena que avoa

em nova estrofe, a cada escrita!

 

É só um lapso!

Daqueles que a gente passa e declina.

Hoje, a inspiração eclodiu;

a licença foi renovada e

fiz muitas poesias.

 

Só por um lapso!!!