DEVANEIOS
Estou
parada, sentada
observando
o nada
com uma
sensação
agoniada.
Não há brisa,
só onda
que ruge,
quebrada
na beira
da praia.
Há um
devaneio
de
emoções,
como se a
vida
fugisse
tresloucada.
Mas
ficasse... Aqui parada.
Observando...
Rememorando...
Sabendo
que a água que passa
não volta
mais.
Acabou
escoada.
Mas a
vida...
Ah! A
vida segue
intrépida
e açodada.
Hora após
hora.
Por isso,
faço eu
parada,
sentada,
andando,
correndo
uma nova
cruzada.
Afinal, o
NÃO
estimula
e afaga
a autoestima
da
alma.
Por isso,
às vezes,
é melhor
sonhar acordada.
São
devaneios...
Saudade e
susto
da fase
roubada.
São
anseios da
próxima
hora
que segue
inexorável
o rumo da
nova aurora.
São só
devaneios...
mas me
colocam aqui
parada.
Olhando o
mar e
sonhando
acordada.
Estou
viva...
apesar
dos pesares.
Nada me
fará
deixar de
sorrir
diante da
promessa
renovada.
Sou a Lua
Nova da casa!
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