DESAGREGAÇÕES
Palavras vãs... Deitei pregações;
Amor total... Não me darei jamais.
Acúmulos de horas outrora passadas,
desfilam em frente como velhos coronéis;
em mentes prosaicas que libero em orações.
Perfilar... Não esperar;
Buscar... Achar e não encontrar.
Os agregados que hora se passam por mim e
inundam o barco que navega o mar
pairam no espaço feito bolhas de ar.
Sentir, chorar, pensar...
Tudo se confunde
como a aurora sabida que foge,
como a Lua que na tempestade se esconde...
Reflito... Não! Não penso...
Sinto que cá dentro tudo se afoga.
Receio que um povoado agregado de desagregações
destrua o átomo de amar que inda cá dentro
persiste
e venha a se decompor em novas desilusões
agregadas...
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